segunda-feira, 23 de maio de 2022

Se o AMOR te chamar? Vai!



Se o amor te chamar? Vai!
Não pense muito pra decidir,
vista sua melhor fantasia,
pegue um voo e vá passear,
no Japão, Brasil ou Uruguai.

De que vale o dia se não tiver nele amor!
É preciso amor para valorizar,
para fazer o sol nascer e a planta crescer,
é preciso amor para sobreviver,
para colher o mel da vida,
como faz nas flores o beija-flor.

Em que direção você está olhando?
Para trás? Para os lados?
Ou para lugar nenhum?
Abre teus olhos para o horizonte!
Olhe para a direção em que nasce o sol,
saiba apreciar o amanhecer,
os passarinhos cantando,
e a chuva, as plantas molhando.

Felicidade não nasce das expectativas,
também não nasce de vontades,
nasce das coisas realizadas com satisfação,
você desenha um sonho e o constrói,
com muito amor e energias positivas.

Vai!
Pega a tua mala e a tua coragem!
A vida retribui quem trabalha,
põe no caminho as tuas vontades,
os teus olhos, mãos e pés,
ao teu lado outras mãos e pés se juntarão,
e tudo que a vida te ensinar, observai!


Rozilda Euzebio Costa
23/05/2022

sábado, 21 de maio de 2022

As curiosidades da zebrinha Zefinha




Primeiro, ela queria saber por que os tamanduás comem os cupins, depois, encasquetou com a casa das formigas, e foram tantas perguntas despejadas sobre os ouvidos de d. Zuleika!

_ Mamãe, você disse que as formigas moram debaixo da terra, então, como elas constroem a casa delas? E porque elas moram debaixo da terra? E quando chove não enche de água a casa delas? E como elas fazem para guardar a comida delas? Elas sentem frio lá embaixo? E como elas fazem para tomar água? Elas... – a zebra Zuleika teve que interromper a filha Zefinha:

_ Filha, você está fazendo uma porção de perguntas de uma só vez! Olha, preste atenção no que a mamãe vai dizer - você precisa fazer uma pergunta de cada vez, esperar a mamãe responder, depois você faz outra pergunta, entendeu filha? – explicou a mamãe zebra.

_ Mas, mas eu esqueço se deixar pra depois! Você poderia decorar as perguntas na sua cabeça e depois me responder, mamãe! - reclamou.

_ Então, vou começar respondendo a sua primeira pergunta, está bem? - disse Zuleika.

_ Sobre o quê?

_ Sobre a casa das formigas! Você já se esqueceu?!

_ Ah é verdade mamãe! Eu perguntei como elas constroem a casa delas e como... – a mamãe zebra interrompeu novamente:

_ Espere Zefinha, deixa eu responder logo a primeira pergunta, está bem?

_ Está bem.

_ Nós chamamos a casa das formigas de formigueiros, e alguns desses formigueiros são construídos no chão, são pequenos furinhos rodeados de terra, formando um pequeno monte de onde elas entram e saem. A terra que forma os pequenos montes é a terra retirada na construção dos canais subterrâneos que elas cavam. Lá dentro elas constroem ninhos que servem de proteção para elas...

A aula sobre a casa das formigas durou bastante tempo, porque Zefinha tinha sempre uma nova pergunta sobre o assunto, mas a mamãe Zuleika tinha muita paciência para ensinar.

A curiosidade é o instinto natural reclamando o conhecimento e o entendimento de um acontecimento, ou, de uma determinada coisa, de como ela é em sua estrutura, de como funciona e o que ela representa. Até os animais sentem curiosidades sobre as coisas.


Rozilda Euzebio Costa
21.05.2022


segunda-feira, 16 de maio de 2022

Passagens

 


Quantas coisas nesse mundo eu já vivi!
Por quantos caminhos a vida já me fez caminhar!
- Oh Deus, porque será que nós, vossos filhos,
mesmo quando amadurecemos ainda somos como crianças?
Levamos a vida inteira para compreendermos,
que nada nesse mundo é para sempre,
e que todas as coisas um dia irão mudar.

E por incompreensão,
insensatez ou necessidade,
tantos caminhos já refiz!
Por tantos mares já naveguei...
Mares de rosas, mares de glórias, mares de lágrimas,
um misto, de experiências e adversidades.

Eu já conquistei coisas nessa vida
que eu nunca sequer busquei.
Também já vivenciei derrotas,
das quais eu nunca desejei.
Mas uma coisa eu tenho compreendido;
eu estou levando da vida somente coisas que de bom aprendi,
coisas que para a alma, conquistei.

Aprendi que viver é passar por uma escola,
por um tempo que Deus nos permite existir.
O que estudamos na vida são os livros da experiência,
e as provas que fazemos, às vezes são muito duras!
Não nos é permitido pesquisar ou colar,
experimentamos na pele o resultado,
enquanto temos vida para as lições resistir.

Aprendi que ninguém é maior ou menor nesse mundo,
que a todos recebe e abraça,
que toda criatura tem um grande valor,
não importa o seu tamanho, a sua cor,
nem seu nome, que no livro da vida registrou-se.
Porque o que se leva dessa vida,
é o que alma pode carregar.

Aprendi que até o vento tem sentimentos!
O vento ama e também se revolta,
está sempre mudando de nome;
quando ele está calmo leva o nome de brisa,
e quando está zangado, o chamam de tempestade.

Aprendi também que o Sol às vezes sofre,
e de vez em quando se entristece e fica pálido,
todos os dias ele nasce sozinho,
arduamente faz seu trajeto,
até o fim de sua jornada,
até mesmo ele vive suas intempéries.

Aprendi que a Lua também sofre,
vivencia no céu os seus dramas,
traz consigo os segredos de sua existência,
mas disfarça muito bem as suas inquietudes,
vivendo equilibradamente as suas fases.

Aprendi que levarei da vida, impressões, muitas impressões!
E depois de passar por esta escola,
terei comigo uma importante bagagem...
A bagagem do conhecimento e os sentimentos que dele resultarem.

E nada mais.

Rozilda Euzebio Costa

Construir para o benefício de outros





Somos construtores de benefícios que alcançam quem precisará de nossas obras para também construir as suas. Somos servidores ao mesmo tempo que somos também servidos, numa comunhão de ações que dão significado e sentido à vida.


Tudo que construirmos enquanto estamos na vida, é construído com o objetivo de servir para o benefício de outras pessoas, porque ao final das contas, esse é o destino do homem na Terra -construir para deixar para alguém. Não há dúvida quanto a isso, basta ver que, quando alguém se apega demais a algo que construiu, acaba perdendo-o depressa.


As grandes riquezas naturais da Terra, tais como o oxigênio, as florestas, a água, o sol, o mar, as montanhas etc.., não nasceram do acaso, alguém construiu tudo isso! Alguém preparou todo esse império! E esse alguém, nós o chamamos de DEUS. Ele construiu tudo isso e deixou para que o homem pudesse se beneficiar desse império! O que infelizmente, o homem não sabe usufruir sem destruí-lo.


Da mesma forma são as coisas que construímos, nós as fazemos para que outros sejam beneficiários de nossas obras. É por isso que não podemos nos apegar em demasia aos bens materiais, e nem brigarmos com o mundo inteiro por causa deles, pois todos os bens terrenos apenas passam pelas nossas mãos, eles não permanecerão para sempre sob o nosso domínio. Sabe aquela brincadeira de criança em que a gente recebe um anel em nossas mãos, e quem nos entrega diz assim, "guarde o meu anel bem guardadinho", e você não pode permanecer com o anel? Você não pode segura-lo com você! Precisa passar o anel para outra pessoa que está do seu lado, porque isso faz parte da brincadeira. E aquele que recebe o anel de suas mãos, terá também que passar o anel adiante...


Na vida também é assim, chega um momento em que você não poderá mais ficar com as joias valiosas de sua vida, com as obras que você construiu, com os sonhos que você os fez realidade, com as suas conquistas suadas, com os filhos que você educou com muito amor e dedicação, com as suas empresas, etc...


Com o passar do tempo, outros levarão tudo de você. Outros farão uso do que você construiu por uma vida inteira. E você terá que 'passar o anel adiante', e seguir o seu destino humano, sendo levado por uma força extraordinária que você desconhece a origem, mas que no fundo você sabe que, o espírito do homem é eterno e imortal. Ele é um construtor de obras na imensidão do cosmos.


O espírito do homem não estaciona nas moradas provisórias que ele ocupa para o seu progresso, porque ele tem pleno conhecimento e convicção de que elas são apenas escolas que lhe serve para torna-lo mais sábio e mais equilibrado enquanto participante de um projeto universal grandioso.


Rozilda Euzebio Costa

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Scenari Sociali (Disuguaglianza Sociale)

 


Davanti alla realtà della disuguaglianza e indifferenza sociale,
intere comunità di alto ego si può trovare,
rappresentando le false modestie e orgogli esagerati,
in mezzo a scenari assurdi, freddi di sentimenti e brutale.

Ci sono due mondi ineguali che si intersecano senza comunione,
nei due mondi ci sono una grande folla a vivere nell'indifferenza
persone che non si guardano e non si salutano mai,
come stranieri non si riconoscono o si toccano,
tutti vivono all'interno di un panorama di vita reale,
provando di un'esistenza senza emozione.

Davanti a un grande agglomerato di vite umane,
ci sono numerosi contrasti abbastanza espliciti;
da una parte l'abbondanza, lo spreco e l'astuzia disonesta,
e dall'altra parte la malattia, la fame, la nudità e vite insane.

Nei personaggi reali che camminano tra le righe della vita,
c'è una fame che grida eloquente nel povero indigente,
ma nessuno è in grado di sentire il suo urlo!
Perchè stanno tutti sordi! Tutti sordi!
Tutti immersi nei loro scopi, impegni e volontà.

C'è chi non sa più cos'è la vita nella sua totalità,
e ci sono tantissimi che vegetano per le strade,
che vivono persi nel campo arido della propria esistenza,
e senza una vera coscienza, più nulla desiderano,
dalla vita che vivono e dall'aria che respirano, nulla più capiscono.

C'è ancora una grande moltitudine che vogliono fare il bene,
sono pieni di conoscenza, sanno che un abbraccio riscalda e conforta,
ma la loro resistenza è ancora molto più grande della loro carità,
e la paura che hanno di essere colpiti dalle sofferenze dei bisognosi,
li impediscono di realizzare le buone azione.

Ci sono così tante società nel consumismo inconscio,
quanto ci sono quelli che non hanno più niente,
e stanno tutti insieme sulla stessa barca, sullo stesso percorso,
a vivere la stessa vita di alti e bassi nella irrazionalità.

Davanti allo specchio esposto sulla faccia dell'altro,
nessuno ha la capacità di vedersi o riconoscersi come fratelli,
e tutti vivono in una convinzione piena di delusioni,
in un'esistenza cieca nell'incapacità di vedere la realtà,
nella mancanza di condivisione con uguaglianza in tutte le azioni.

Rozilda Euzebio Costa

terça-feira, 3 de maio de 2022

Densità


Guardo il tempo, allo stesso tempo
in cui il tempo il mio corpo consuma.
Abbondante pensieri rimbalzano l'uno sull'altro,
sul sacro terreno della mia mente.
Com'è folle pensare che tutto finisca un giorno,
che la vita è un grande vaso che si svuota lentamente,
e questo vaso non è mai completamente vuoto,
ha dentro la mente immortale della fantasia,
che alimentata da aspettative e desideri,
riempie di materia la propria immaterialità,
che ha bocca e denti, occhi e mente,
perchè anche il non palpabile ha un corpo sensoriale.

Straordinario è un sogno che ha già un nome,
perché ciò che è già stato nominato ha già la sua storia,
non è più anonimo e si muove costantemente,
rivendicando per sé una costruzione e una struttura solida,
e avendo un nome desidera di entrare nel mondo fisico,
per guadagnare dalla vita il tatto,
l'attenzione, l'importanza di farsi notare,
e desidera una trama, un posto per dimora,
e un cammino da percorrere.

Nelle toppe trapuntate dei giorni di un individuo,
ci sono le sensazioni primarie e incomprese della sua esistenza
gli errori, gli inganni e le esagerazioni secondarie della ignoranza,
ci sono tante densità sentimentali,
dramma, lirismo e spesso la poesia.
E l'occhio del tempo che non lascia nulla fermato,
spinge verso le ostinate resistenze, il cambiamento,
e di improvviso la mente che si acalma,
ascoltando la lenta suonata dello pianista
che, seduto al pianoforte crea e recrea melodie.
E nuovamente da un improviso,
la mente si stanca della calmaria e desidera un rock,
con un forte assolo di chitarra,
a rompere tutti i paradigmi esistenziale,
provocando un rapimento di tutte le analogie.

Non c’è medicina che funziona contro le vane aspettative,
la via di uscita è vivere senza lamentarsi,
camminare tra le densità a cui si è soggetti,
e ciò che non ha rimedio è già medicato,
è meglio calmare il cuore e accettare,
e non dire mai alla propria vita, dei parole offensive.



Rozilda Euzebio Costa

Savane (Poesia contemporanea)

Nelle selvagge savane dei tuoi occhi,
la mia anima cammina da sola e spaventata,
dov'è la tua grotta accogliente oh Re Leone?
Dammi da bere dalle acque del tuo ruscello nascosto,
Ho sete, ho sonno e ho tanta paura!
Non vedi che soffro sui sentieri delle tue pericolose savane?!
Rivolgi i tuoi sensi verso di me,
vieni a trovarmi in questo paesaggio doloroso,
dove tutto sembra volermi divorare,
anche il sole diventa nemico a mezzogiorno,
e il vento si inchina a lui in obbedienza perché lo teme.
Le notti sono signore spaventose e misteriose,
che mi fanno i terribili incubi trovare.
Voglio il pane, voglio il vino e voglio il tuo abbraccio,
e nient'altro mi importa se non la mia vita accanto alla tua.

Nelle albe colorate e rinfrescanti,
centinaia di rondini passano davanti alla mia vista,
ma dove stanno andando le rondini?!
Da dove stanno volando tutti in questa immensità luccicante?!
Certamente cercano nuove terre e nuovi scenari,
PERCHÉ NESSUNO È FELICE DOVE NON PUÒ METTERE RADICI.
Svegliati oh Re Leone!
Svegliati da questo sonno di tale profusione!
Le bestie di questo paesaggio freddo e spaventoso
mi guardano ostinati come se io fossi un pane,
hanno fame e vogliono soddisfare i loro bisogno,
ma c'è una forza che mi trasporta e mi libera
di questa fame feroce che la vita li fa tutti sentire.
E nel contesto astratto delle mie ragioni,
sorgono tanti pensieri giganti in discussione,
decidono tra loro cosa fare della mia desolazione,
e me portano via dalle bocche divoratori di sogni.
Guarda verso di me con sensibilità, oh Re Leone!
Guarda nei miei occhi profondi e stanchi,
dentro di loro c'è la mappa che ci porterà in paradiso,
prendi la mappa senza indugio e lo leggi
affinché questo viaggio non si perda mai
nella vegetazione di qualche breve stagione.

Rozilda Euzebio Costa

Cinzas da vida

  Um homem de vida cinza e vazia, perdido em pensamentos que também estão cinzas, aqui estou eu na palidez da vida, olhando para esse tempo ...