Aqui a história não é minha nem sua,
nem do cordelista, é do lobo Macel!
Aquele da pele amarronzada e das patas escuras,
da pisada leve como uma folha de papel.
Ele era veloz como os ventos da tempestade,
corria em linha reta ou torta, na velocidade de um corcel.
Pois é! Esse era o lobo Macel!
Tinha um valor danado no Cerrado,
embora não gostasse de multidão,
porque era por natureza solitário,
com ele não tinha nada de errado,
era seu jeito de ser e de viver,
natureza dos bichos, sabe?
Não era porque queria se esconder.
Durante o dia dormia bastante,
a noite ele se jogava na macega
quase ninguém o via,
hábitos noturnos, compreende?
Era aquele momento de vida solta,
de liberdade de viver em plenitude,
o que a vida para a sua espécie transcende.
Rozilda Euzebio Costa
30/04/2022
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