Escrita em 09 de março de 2015
A minha poesia tem boca,
Tem olhos e tem alma.
Ela grita quando sente a necessidade de gritar.
Ela chora quando precisa desabafar.
Ela canta quando experimenta a liberdade.
Ela adormece nas entrelinhas do amor,
Quando prova um instante de serenidade.
A minha poesia não é supérflua,
E nem é composta de palavras inconsistentes,
Ela reclama sentimentos,
E se compõe dos reflexos de minha emoção,
Através de linhas retas,
Tortas, ou pontilhadas,
Vai preenchendo espaços vazios
Em corações solitários,
Fazendo sentir um pouco de alegria,
Naqueles que vivem descontentes.
Rozilda Euzebio Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário