segunda-feira, 19 de julho de 2021

Amor, Escolhas e Comportamento, por Rozilda Euzebio Costa

Para falar de amor é preciso compreender as estruturas emocionais que o envolve, e não somente as aparências idealizadas com base apenas na beleza, na juventude e na representatividade do exibicionismo na sociedade.

O amor mesmo, aquele sentimento que realmente pode ser definido como AMOR, é uma fibra inquebrável que parte diretamente do coração para externar-se transbordante e grandioso diante da vida, ele não nasce de fora para dentro, mas sim, de dentro para fora.


Uma grande parcela da humanidade fala de amor sem domínio nenhum, são pessoas que apenas falam do espectro frágil que os ilude com vestes de amor, mas que no fundo são sentimentos que nasceram de suas expectativas orgulhosas e egoístas. E aí vem um alerta importante – Há histórias que não valem uma vida, porque podem destruir a imagem de um homem e tudo que ele terá construído até dar um passo em falso com uma atitude impensada.

Uma pessoa não sabe o que é o amor quando usa de estratégias pérfidas para atrair parceiros que julga lhe dar visibilidade e status de conquistador(a) diante da sociedade, isso está mais para idiotice do que exatamente um erro de estratégia.

Não se sabe o que é amor quando se ignora a simplicidade para correr em busca de notoriedade ao captar parceiros que ajudem a alimentar o ego de caçador(a), isso está mais para orgulho e vaidade do que exatamente um engano.

Nunca será um engano quando se usa estratégias planejadas para angariar uma conquista.


A palavra A M O R nasceu para definir o sentimento mais puro e forte quando é vivenciado em sua totalidade e veracidade, porque o amor é tão sensível, que é capaz de não enxergar os defeitos da fisicalidade, traspassando direto para as qualidades da alma do outro.

Uma pessoa nunca terá amado de verdade, se apenas teve relacionamentos ancorados na beleza física, na juventude, na posição e na celebração da notoriedade social, sem vivenciar os sentimentos nobres de seu coração.

Vivendo de relacionamentos transitórios e cheios de intenções puramente pessoais, o ser humano apenas angaria para si mesmo a solidão, sofrimentos e perda de confiabilidade. Também adquirirá diante de seus patrícios, uma fama de perdedor(a) e de sofredor(a). E dependendo da situação, vai perdendo a confiabilidade e a própria dignidade diante da sociedade, adiando a felicidade em vivenciar o verdadeiro amor nascido no coração, na incondicionalidade e da sensibilidade.

A imaturidade não justifica atitudes perigosas no trato da conquista sentimental, há um perigo quando não se observa a importância da análise comportamental diante da sociedade. Uma vez que uma pessoa caia na malha perigosa das infrações sociais em seus relacionamentos, se torna quase impossível reverter uma história complicada e que pode vir a ser julgada por leis humanas.


O tempo passa numa velocidade incrível, e vai deixando seus rastros pela nossa fisicalidade. A vida vai embora sem dar uma chance a ninguém de voltar atrás no tempo e refazer escolhas e projetos, isso é uma realidade que boa parte da humanidade não leva em consideração na hora de fazer uma escolha, por isso acaba sofrendo o resultado de escolhas mal feitas e impensadas, sem poder voltar atrás e corrigi-las.

Uma vez que se faz uma escolha, esta, se tornará conhecida pela sociedade e fará parte de uma história que será julgada à maneira de cada um que dela toma conhecimento.

E por mais que se tente apagar uma ação impensada ou mal planejada, não se conseguirá mais, não será nunca mais possível, se a sociedade dela já tomou conhecimento.

A vida de um homem é representada por suas escolhas e ações, são elas que se tornarão o livro que definirá o que ele já foi e o que ele está sendo no agora. Suas condutas diante da sociedade são levadas a conhecimento público, e o mundo irá ler este livro e interpretar conforme sua cultura primária, estabelecidas pelos princípios de cada um, e pelos princípios universais da vida.


Rozilda Euzebio Costa
19 de julho de 2021

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