Ninguém pode julgar alguém sem nunca tê-lo visto de perto com os próprios olhos, sem nunca ter escutado suas palavras com os próprios ouvidos, e sem jamais ter conhecido a sua história de vida.
Cada pessoa olha para o seu próximo através de seu próprio ângulo, e nesta visão cada um vê a seu próprio modo.
Antes de julgar alguém impróprio para o seu convívio social, conheça, converse, ouça a sua história de vida, ouça a voz desta pessoa, olhe em seus olhos, e dê a ela a oportunidade de se apresentar e mostrar quem ela é de verdade.
Todos os dias desprezamos pessoas de grande valor por não darmos a elas a chance de se apresentarem e de mostrarem quem realmente são.
E todos os dias, levando em consideração a indicação de terceiros mal intencionados, trazemos para o nosso meio social pessoas mascaradas de boas, pessoas que agem com grande má fé, e são realmente más.
Há um critério muito errado nas avaliações das pessoas - as aparências! - e como todos também sabem muito bem - as aparências enganam.
As pessoas não trazem uma etiqueta na testa dizendo que são boas ou más, é preciso observá-las e conhecê-las, é preciso estar atento às suas amizades, ao seu comportamento diante de situações que lhes exijam solidariedade e fraternidade. Porque uma pessoa que não se move para levantar uma criança que cai e se machuca, ou, que não estende o seu braço para ajudar um idoso a atravessar uma rua movimentada, esta é realmente uma pessoa que não vale a pena ter por perto, pessoas assim não nos fazem bem.
As pessoas são como as árvores, é necessário conhecer suas raízes. Algumas possuem raízes muito rasas e frágeis, outras, possuem raízes envenenadas, enquanto uma boa parcela delas possuem um raiz saudável e forte. É preciso fazer um bom reconhecimento das qualidades do ser humano assim como se faz ao reconhecer uma árvore de bons frutos e raiz forte.
Rozilda Euzebio Costa
05 de maio de 2019
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