Meus
pensamentos andarilhos,
Sujeitos
que vivem incompreendidos,
Inquilinos
de uma mente inquieta,
Perambulam
por seus recônditos labirintos,
Em
uma vida em busca de sentidos.
Às
vezes, meus andarilhos parecem ter asas,
E
voam pelo céu da imaginação,
Mas
são incapazes de satisfazerem seus desejos,
Porque
veem sua liberdade condicionada,
Aos
limites de uma coragem que lhes impõe razão.
Meus
andarilhos estão famintos,
Cambaleantes
cegos, que vão daqui e dali,
Nas
curvas misteriosas de minha mente.
Estão
acorrentados ao desejo de conhecimento,
Num
costurar de ideias livres em frenesi.
Meus
pensamentos tantas vezes confusos,
São
possuidores da liberdade de construir,
Mas
se prendem às correntes do imaginar.
E
adentrando os limiares da aceitação,
Vivem
sujeitados ao poder do decidir.
Rozilda
Euzebio Costa
23
de março de 2019