Aqui enquanto eu escrevo, as gaivotas voam
Estão voando serelepes por todos os lugares
Elas grasnam o tempo todo sem nenhuma causa
Algumas delas pescam na orla do porto
Outras pedem comida aos transeuntes
Olho as águas serenas do grande braço do mar
Vejo um ponto branco na imensidão de água
É um ganso que parece não ter preocupações
Se deixa levar pelo balanço das pequenas ondas
Formadas pelo passar dos barcos ligeiros
Que vão levando pessoas e suas infindáveis paixões
Pessoas se apaixonam por tudo que não lhes pertence
Incrível essa atração que envolve todas as criaturas
Deixam suas casas e palácios e vão a outros lugares
Abraçam os estrangeiros e desprezam conterrâneos
Gastam suas moedas com supérfluos sem reclamar
Mas em casa apontam sem trégua seus pesares
Rozilda Euzebio Costa, Observância
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